sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Carta á paz

Entre Junho de 1914 e Novembro de 1918, mais de 10 milhões de pessoas foram mortas, nesses 4 anos famílias foram decepadas, o medo foi propagado, as esperanças foram destruídas ... a custo de quê? Uma mera disputa territorial.
No dia 1º de Setembro de 1939 foi declarado o começo da matança que se prolongaria até o ano de 1945, um conflito bélico envolvendo as forças armadas tirou a vida de 70 milhões de pessoas.
Guerra Fria. Uma boa designação a um conflito econômico guiado pela sede capitalista. Guerra do Iraque, uma nomeação quase poética para uma oposição política que levou a invasão do território iraquiano, e como era de se esperar, mais vidas humanas foram perdidas.
Em meio a inúmeras disputas antagônicas, é quase utópico pensar em um mundo pacífico onde todos os homens pudessem dividir a dádiva da vida de forma harmônica, uma vez que ao ver dados tão chocantes, percebemos que a ganância e a quase necessidade de tomar um posto superior aos demais se torna algo corriqueiro e considerado normal em nossa sociedade capitalista.
Mas o conformismo não é algo típico do ser humano, visamos sempre a melhoria e, às vezes, nós esquecemos que somos capazes de fazer a diferença, de fazer acontecer, não precisamos nos rebelar ou nos tornar revolucionários, apenas algumas mudanças no nosso dia a dia podem fazer uma diferença imensurável quando falamos de paz.
O que é a paz? Esse conceito parece um tanto abstrato para ser definido, uma vez que o conceito de paz pode variar de pessoa para pessoa, para alguns a paz é o convívio harmônico com os demais indivíduos, para outros o discurso de miss universo é a verdadeira definição de paz, alguns podem dizer que uma pomba branca com um ramo de oliveira no bico é o símbolo máximo da paz, mas na verdade não podemos nos deixar levar pelo senso comum, se acreditarmos mesmo nisso nunca alcançaremos a verdadeira paz.
Podemos citar diversos clichês sobre como alcançaremos a paz, como ser amigável com os demais, plantar uma árvore, ajudar os necessitados... Mas todos esses conceitos podem ser resumidos em uma só palavra: RESPEITO. No dia em que respeitarmos uns aos outros, o mundo atingirá a tão utópica paz, afinal, podemos vir de lugares diferentes, não falar a mesma língua ou não compartilhar das mesmas crenças, mas nossos corações batem como um só.
E para finalizar esse texto com um caráter reflexivo, é válido lembrar-se de uma citação do Tratado da Independência dos Estados Unidos, que diz: “Todos os homens são criados iguais. Eles são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, entre eles a Vida, a Liberdade e a busca pela Felicidade.” Tirar essa linha de pensamento do papel e trazê-la para a realidade depende somente de nós. Faça a sua parte e desfrute de seus resultados.

Julia Aguiar - 2°B Ensino Médio

Um comentário:

  1. Um texto criativo e de extremo bom gosto; realmente para alcançarmos a verdadeira paz não e apenas por meio de palavras, mas através do respeito que temos uns para com os outros.

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